Mostrando postagens com marcador ciência. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ciência. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Quem observa o vento, nunca semeará ...

todos os dias, tudo novo, reflexão

Viver não é difícil,
mas a gente complica.

Queremos entender tudo,
saber tudo,
ter a ciência e as ferramentas
e construir um mundo que,
na realidade,
está muito além de nós.

Cada dia que passa nos
surpreendemos com os acontecimentos,
como se não fossem previsíveis
e tentamos construir à nossa volta
a redoma que vai nos proteger e
dar abrigo aos nossos.

O que acontece aos outros
pode nos acontecer,
como o ar que invade cada narina
dos animais e dos homens
e os torna iguais,
mortais e dependentes de
uma força Maior.

Essa realidade às vezes nos choca,
como se não fôssemos,
cada um,
o outro para um outro.

E ter consciência da vida,
da sua fragilidade e beleza não
deveria nos intimidar.

Cada dia basta a si mesmo
e se as dores de ontem continuam
doendo no peito,
as possíveis alegrias do amanhã
devem nos fazer olhar para
o momento presente e construir
com ele o melhor que podemos
com as nossas mãos.

Precisamos viver agora como
se o instante seguinte não fosse
existir e fazer de cada momento
o mais precioso de todos.

Precisamos dar de nós
com a consciência que o que fazemos
ou deixamos de fazer fica enraizado
nos que prosseguem nosso caminho.

O amor, o ódio,
a esperança e a desilusão
são sementes que plantamos.

O sorriso é o sol que oferecemos
e o abraço o calor que
abriga a vida.

Cada instante temos escolhas,
cientes ou inconscientes e elas
constroem o que somos
ou deixamos de ser.

Quem observa o vento,
nunca semeará.
Mas aquele que estuda seu
coração e olha para o Alto,
esse possuirá campos imensos
e nada lhe será recusado.

Deus ama ao que dá
com alegria e oferece com
alegria ao que ama.

Se tiver que deixar uma
herança aqui na terra,
que seja esta:
o bem que você fez sem
contar e sem escolher.

Somos todos sim,
construídos do mesmo barro,
mas nosso coração se
modela cada dia,
com cada lição,
cada porta que abrimos,
cada mão que oferecemos.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O Amor - Chico Xavier

O Amor (Chico Xavier)

todos os dias, tudo novo



Vida - É o amor existencial.
Razão - É o amor que pondera.
Estudo - É o amor que analisa.
Ciência - É o amor que investiga.
Filosofia -  É o amor que pensa.
Religião - É o amor que busca a Deus.
Verdade - É o amor que eterniza.
Ideal - É o amor que se eleva.
Fé -  É o amor que transcende.
Esperança - É o amor que sonha.
Caridade - É o amor que auxilia.
Fraternidade - É o amor que se expande.
Sacrifício -  É o amor que se esforça.
Renúncia - É o amor que depura.
Simpatia - É o amor que sorri.
Trabalho -  É o amor que constrói.
Indiferença - É o amor que se esconde.
Desespero - É o amor que se desgoverna.
Paixão - É o amor que se desequilibra.
Ciúme  - É o amor que se desvaira.
Orgulho -  É o amor que enlouquece.
Sensualismo - É o amor que se envenena.
Finalmente, o ódio,
 que julgas ser a antítese do amor,
 não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.

- Chico Xavier